Quando chega a época de Natal, vamos sentindo desejo de visitar orfanatos, asilos, hospitais e familiares; de distribuirmos presentes, presença e esperança.
A beleza é que esse clima de Natal vai tomando conta de nossos corações, trazendo a verdadeira identidade do ser humano: ser humano. O problema é ficarmos apenas numa visita anual, sem perceber que, ao longo do caminho, algumas luzes se apagam para o que é essencial: permanecer em Natal.
Durante nossa caminhada, vamos encontrando e desencontrando pessoas pela estrada, sejam amigos, parentes ou até transeuntes. Essa é a nossa história, marcada por perdas e vitórias.
O caminho começa na manjedoura, passa pelo calvário e ultrapassa a morte. Sim, um caminho de sombra e luz, de tristeza e alegria, de saúde e doença, mas é o único caminho para manjedoura eterna.
Os papais noéis e às decorações sempre vêm com uma roupagem diferente, novos enfeites, novos brilhos e novos ramos, que são traduzidos em sucessos, aspirações e reconhecimentos humanos. Mas o sinal de Belém é mais do que um ornamento, ela é um corpo celeste.
Queridos, permitamos que nossa humanidade seja constantemente visitada, tocada, curada e enraizada pela verdadeira árvore, que sustenta, revela e dá a vida.
Feliz e Santo Natal!