Aos 12 anos de idade, após a morte da minha mãe, Maria Júlia, em meio tantos
desafios, medo e dificuldades pelos quais estava passando, Maria Santíssima, Mãe de
Jesus e minha, apareceu-me em um sonho, envolvendo-me num forte abraço, do qual
até hoje me lembro, mesmo com 40 anos de idade. Depois deste momento, não mais
me senti órfã, e todos os meus medos desapareceram.
Em minha trajetória de adolescente, tendo que fazer escolhas decisivas, a fim
de posteriormente ter uma vida adulta na santidade, buscava seu aconchego, em seu
manto materno, e ela, a Virgem Maria, sempre falava ao meu coração, indicando os
caminhos a seguir: na escolha da faculdade, no meu encontro com a Comunidade
Abbá Pai, na minha vivência dentro desta, aprendendo com cada irmão a proclamar o
amor, a misericórdia de Deus, através de suas vidas em minha vida, e, especialmente,
com os fundadores, que me acolheram como filha.
Hoje posso dizer que sou uma pessoa melhor, particularmente como mãe e
como esposa, porque Maria Santíssima é e sempre será minha Mãe, minha professora
por excelência.
Como não amar o Amor, tendo esta Mãe?
Eliana Aquino da Cruz Machado
Leiga Consagrada da Comunidade Abbá, Pai