O tempo do Adve
nto é um tempo de esperança, um tempo de graça, um tempo em que somos imersos no Espírito de Deus e nascemos como novas criaturas em Cristo.
A espera, muitas vezes, gera insegurança, por isso, precisamos caminhar na fé e na esperança Cristã; caso contrário, podemos cair no medo e ser enredados pelas falsas seguranças que vão sendo apresentadas pelo caminho.
O Advento é um tempo breve, que muitas vezes é atropelado pelo Noel pomposo e “simpático”, que chega em sua carruagem cheia de sinos e renas falantes, não dando espaço nem tempo para ouvirmos o que o anjo do Senhor tem a nos dizer.
Esse Noel ou Noel I.A., perturba a essência do Natal, quer chegar pelo caminho do sucesso e da vaidade, quer vir de carruagem, ocupar o lugar de Cristo menino na manjedoura e trazer falsos presentes; acaba nos tirando e não dar o que realmente precisamos. Esse, com certeza, não é o espírito do verdadeiro Natal.
Esse vovô não nos pertence e nem pertence à família Cristã.
Façamos a experiência dos pastores, que estavam vigiando e cuidando de “suas coisas” e escutaram a voz do anjo, ao que deixaram tudo o que estavam fazendo a fim de correrem para ver o Menino Deus.
Como diz a música:
“Vinde Cristãos, vinde à porfia…
Foi nessa noite venturosa em que nasceu o Salvador…
Ide com eles a Belém…
O Salvador, enfim, nos vem…
GLÓRIA!
A DEUS NAS ALTURAS.”
Que, neste tempo, possamos visitar a verdadeira manjedoura: aquela que está dentro de nós, e nos enriquecer de esperança e alegria. E, depois, sim, levar esse grande presente aos necessitados, pois é neles que veremos o Cristo menininho: nu, sem teto, sem comida, sem saúde, sem alegria e sem paz.
Digamos adeus a Noel e bem-vindo ao Emanuel.
Ivano A. Pereira
